sexta-feira, 27 de março de 2009

ANTIGOS ASTRONAUTAS





Imagine a seguinte cena: um gigantesco OVNI paira sobre o deserto, dele saem raios laser que deslocam enormes blocos de pedras sob os assustados olhares dos nômades. Quando a nave vai embora, ficam sobre a areia três grandes pirâmides. Durante gerações, os maravilhados homens das tribos contarão o acontecimento em suas lendas e livros sagrados descrevendo a nave como um mensageiro dos deuses e seus pilotos como anjos sobre carros dourados. Segundo alguns, essa cena pôde ter ocorrido realmente há 5.000 anos em Gizeh, o território da Grande Pirâmide do Egito, e em diferentes épocas em outros lugares: em Stonehenge (Inglaterra), no leste da Islândia e na América do Sul. Porém, porque uma civilização avançada teria interesse em ajudar esses povos a construírem essas enormes estruturas? As teorias supõem que eles estariam com isso, afirmando a sua posição de comunicadores cósmicos ou que estariam construindo portais para as estrelas. Alguns partidários da teoria dos antigos astronautas chegam a sugerir que a própria espécie humana foi "semeada" por alienígenas. Segundo o que dizem, esses visitantes chegaram há milhares de anos e ajudaram na evolução humana, assim como está descrito na novela de Arthur C. Clarke, "2001: uma odisséia no espaço."

ANCESTRAIS ALIENÍGENAS

Essas idéias não são novas. O conceito de que civilizações avançadas das estrelas teriam influenciado no progresso humano, já existia, pelo menos, desde a época vitoriana, quando a Sociedade Teosófica imaginou uma história alternativa para o homem. Porém o conceito não chegou a ser conhecido até os anos 70, através dos livros dos suiço Erich Von Dãniken. Von Dãniken escreveu uma série de livros de sucessos, começando por Chariots of the Gods ? (1969), no qual apresenta provas de visitas alienígenas na antiguidade.




Alguns defensores da teoria dos antigos astronautas acreditam que essa pintura rupestre australiana, de mais de 5.000 anos, representa viajantes espaciais extraterres- res com capacetes. Uma figura notavelmen- te semelhante (foto menor), do ano 6.000 a.c., encontra-se do outro lado do mundo na região do Tassili, no deserto do Saara.


IMAGENS UNIFORMES


Apesar de boa parte do trabalho de Von Dãniken ter sido desacreditada, alguns ufólogos acreditam que suas descobertas possuem algo de verdadeiro: seres civilizados visitaram a Terra e deixaram seus vestígios no começo da civilização. Porém, onde está a prova? A teoria de Von Dãniken e as idéias dos defensores dos antigos astronautas fundamentaram-se na notável consistência das imagens e ícones dos povos antigos. Existe também uma uniformidade em suas lendas e nas características de seus paquenos deuses que não pode ser casual. Referem-se à semelhança de relacionamento de origem tão diversa como o Antigo Egito, o Império Maia e a antiga China, nenhum desses povos manteve contato um com o outro. Uma das melhores descrições dos possíveis visitantes alienígenas encontra-se em um dos mais antigos textos da Índia: o Mahabharata.

TEXTOS ANTIGOS

Em diversas partes do texto, os autores descrevem o que chamam de Virmana, uma palavra que significa "máquina voadora" . No texto, as Virmanas são descritas como veículos voadores usados para fins militares e são, muitas vezes, pilotadas por deuses hindus. Uma dessas armas é chamada de Agneya e aparece em uma passagem particularmente impressionante: Foi disparado um flamejante projétil dominado pelo resplandecer do fogo sem fumaça. De repente, uma espessa neblina envolveu as tropas. Todos os pontos do horizonte escureceram-se repentinamente. Começaram a soprar ventos portadores do mal. As nuvens agruparam-se no alto do céu e choveu sangue. O sol parecia girar sobre si mesmo. O mundo, abrasado pelo calor de tal arma, parecia ter febre. À primeira vista, isso poderia perecer uma arma nuclear provocando uma explosão, induzindo os entusiastas a pensarem que a Virmana teria que possuir uma origem extraterrestre, já que conhecemos essas armas há pouco tempo.

Petróglifo do deserto Toro Muerto, no Perú, que mostra o que Erich Von Dãniken acredita ser um traje espacial. A semelhança dessa figura com o "astronauta" talhado em rocha pré-histórica (foto menor) encontrada perto de Capo di Ponte na Itália é chocante.

PROVAS ADICIONAIS

Contudo, essa passagem como muitas que dão suporte às teorias dos antigos astronautas está completamente aberta a diversas interpretações. É possível que esse relato originalmente descrevesse um fenômeno natural, como uma erupção vulcânica e que o conto tivesse sido modificado por numerosas interpretações. Porém, os entusiastas asseguram que existem mais provas. Segundo os defensores da teoria dos antigos astronautas, os homens primitivos estavam obcecados por figuras com trajes espaciais. Desenhos do que parecem ser astronautas encontram-se em cavernas da América, Europa, África, Extremo Oriente e Austrália. Para apoiar essa prova, os defensores dessa teoria investigaram o que eles supõem serem antigas áreas de pouso de OVNIs. A mais conhecida delas é a planície de Nazca, no Perú, que só pode ser identificada em sua totalidade através de fotos aéreas. Os arqueólogos insistem na idéia de que os sinais de Nazca são caminhos incas, porém , difícil é aceitar o fato deles não levarem a lugar algum. Os sinais incluem algumas configurações bem estranhas que os mais entusiastas identificam como zona de estacionamento para naves e veículos espaciais . O maior problema em relação com a visitas de alienígenas reside em como eles teriam conseguido atravessar as grandes distâncias interestelares para chegarem aqui. Até os partidários da teoria das visitas alienígenas reconhecem que o lugar mais próximo onde poderia existir outra civilização estaria a 4,2 anos luz de distância (a estrela mais próxima do Sol) .

QUEBRA-CABEÇA CIENTÍFICO

Tais distâncias significam que mesmo que uma civilização tivesse descoberto como viajar na velocidade da luz, precisaria de mais de oito anos para realizar a viajem de ida e volta. Tempo demais para uma visita de cortesia . Outros sugerem que esses seres teriam desenvolvidos sistemas para transpor as leis da física que impõe um limite de velocidade nas viagens interestelares. Outra teoria sustenta que, há milhões de anos, uma civilização avançada teria passado por aqui quando dirigia-se a outros mundos com a missão de colonizá-los. Os alienígenas que visitaram os faraós ou os maias, o fizeram abandonando a nave-mãe durante pouco tempo e deixaram alguns sinais definitivos na história da humanidade.

A lenda dos Caiapós !

Acho realmente incrivel esta lenda.Se prestar-mos atenção podemos até imaginar...Todas as grandes tribos indigenas ao redor do mundo falam sobre visitantes estelares...em nosso pais tambem temos uma.
Quem ou o que são esse visitantes ? Apenas fantasias religiosas ou realmente visitantes do cosmo ?



Para os Caiapós, o mundo e o universo sempre existiram, lhes falta um legítimo mito da Criação.Sua chegada na Terra deu-se através do espaço sideral, trazidos pelos fios de uma Deusa-Aranha. Esta lenda é muito bonita e esclarecedora. É um novo modo de pensar de como iniciou-se o povoamento de nosso planeta. Somos nós os alienígenas que tanto ansiamos encontrar? Vamos então conferir a nossa lenda:



Em tempos muito remotos, os Caiapós moravam no Céu. Lá, acima do teto do Céu, havia tudo que podiam desejar. Havia batata-doce, macaxeira, inhame, mandioca, milho, frutos de inajá, caça de toda a variedade e tartarugas da terra. Lá havia para comer tudo o que se poderia imaginar.

Certo dia, um guerreiro da classe dos "Mebenget", descobriu no mato a cova de um tatu. Querendo caçar o animal, começou a cavar. Cavou, cavou o dia todo, até a noite, sem encontrar o tatu. Na manhã seguinte, bem cedo, foi para o mato, para continuar cavando. Cavou até a noite, em vão.
No quinto dia, quando já cavara bem fundo, avistou o tatu-gigante.No entanto, na ânsia de cavar, acabou furando a abóbada celeste.O tatu então despencou.



Foi caindo, caindo, até chegar na Terra. O índio guerreiro acompanhou-o na queda, mas enquanto caía um vento forte, de tempestade, o pegou e o atirou de volta para cima.
Desta forma, retornou ao Céu e, através do buraco da abóbada celeste, olhou a Terra, lá em baixo. Lá distinguiu uma floresta de buritis, um grande rio e imensos campos. E desse mundo distante e desconhecido começou a sentir uma enorme saudade, uma nostalgia infinda.
Apressou-se para chegar até sua aldeia. a fim de espalhar a novidade.

-"Cavei um buraco no Céu", contou a todos.

-"Mas como foi que isso aconteceu?" perguntaram.

Então o guerreiro disse como havia descoberto no mato a cova do tatu-gigante e começara a cavar, dia após dia, até perfurar o firmamento.

-"E onde está o tatu agora?" queriam saber os homens.

-"Rolou para baixo. Eu o vi cair em uma floresta de buritis".

Então os caciques da aldeia Caiapó deliberaram sobre tudo que acabavam de ouvir.

-"O que devemos fazer agora?", perguntou um deles.
-"Será que devemos ficar no Céu, ou descer para a Terra?"
O outro opinou que deveriam emigrar para Terra. Por algum tempo, os dois ficaram pensando e falando. Enfim, resolveram que os Caiapós deveriam mudar para a Terra.

-"O problema é como vamos descer lá", falou um dos chefes.
O outro aconselhou:
-"Vamos fazer uma corda de todos os nossos fios de teia de aranha e cordas dos arcos, assim como cordões e fitas. Tudo isso vamos juntar para fazer uma corda comprida.
E aconteceu conforme os caciques deliberaram e ordenaram: os homens fizeram uma corda comprida, que foi jogada por aquele buraco do Céu. Depois começou a descida.
Mas a corda não tinha comprimento bastante para chegar até a Terra, e assim tiveram que voltar ao Céu. Lá amarraram muitas outras fitas e cordas, para encompridá-la. Porém, ainda não era o bastante comprida e tiveram que voltar novamente para prolongar a corda, que por fim chegou a ter o comprimento necessário.

Um homem da classe dos Mebenget, sem medo e livre da sensação de vertigem, foi o primeiro a descer e foi o primeiro a pisar na Terra. Ao chegar, amarrou a corda no tronco de uma gigantesca árvore.
Começou então, a descida de toda a tribo, primeiro os jovens, depois as mulheres e crianças, as menores presas às faixas nas costas da mãe. Em seguida vieram os homens e, por fim, os anciões.
Aconteceu porém, que alguns Caiapós ficaram com medo, hesitaram e não tiveram coragem de acompanhar os demais na descida.
Aí, lá em baixo na Terra, um pequeno garoto estranho veio correndo e quando viu a corda, cortou-a.
Ao fazê-lo riu, zombando:
-"Estou cortando a corda para eles ficarem lá em cima eternamente e nunca mais descerem."
Assim, alguns ficaram no céu e as estrelas que avistamos no espaço são suas fogueiras acesas.



O mito do "Buraco no Céu", como vimos, abre a porta de um outro mundo para este nosso mundo terrestre.Até então, a humanidade vivera no teto acima da Terra, "kikwa", no teto do Céu. E, o mundo lá de cima, seria semelhante ao mundo indígena de hoje, pois também viviam organizados em comunidades de aldeias. Um dos seus habitantes, um antepassado valente, da classe dominante dos Mebenget em uma caçada, descobre o buraco do tatu, considerado o animal mais antigo do universo. É cavando dia e noite, até encontrá-lo que o ancestral fura o teto do Céu, abrindo caminho para o novo mundo.

Mas como este índio não possui poder de decisão, apressa-se em informar aos caciques das aldeias a recente descoberta. Os dois chefes, cada um representando metade da humanidade, deliberam sobre o problema vital, na casa dos homens, decidindo se devem permanecer no mundo antigo ou mudar-se para o novo e como efetivar a mudança.
Enfim prevalece o conselho de um homem da classe dominante: "vamos fazer uma corda, forte como a corda de nossos arcos".
Desta forma, torna-se unânime a decisão dos caciques e, com isso, a da própria comunidade.

O fato da corda ter saído curta demais para alcançar a Terra, obrigando os homens a voltarem para cima e tratarem de encompridá-la, é significativo das dificuldades e da grandeza de tal façanha universal, inaugurando uma nova forma de vida.

Quando a corda possui o comprimento necessário, um homem da classe Mebenget, herói valente dos tempos primitivos, é o primeiro a descer lá para baixo, onde amarra a corda em um tronco de árvore. A ele é que se deve a posse do mundo novo. Contudo, nem todos têm coragem de descer pela corda, alguns hesitam por temerem alturas. Eles devem então, permanecer lá em cima, pois o novo mundo seria apenas dos mais fortes. É neste momento, que aparece um menino estranho que corta a corda. Nesta passagem da estória, a grande maioria dos indígenas pensa em um menino neo-brasileiro, um menino cristão. Portanto, naquele mundo novo já existiam estrangeiros. E, desde o início, são eles os culpados da cisão e do fato de nem todos os índios terem ingressado no mundo novo. O estrangeiro ruim existe, portanto, desde os primórdios da história indígena e, no seu desenrolar, ele é o causador das desgraças. E é também nas eras primitivas que nascem o ódio e a profunda desconfiança do estrangeiro.
Os Caiapós são famosos pela violência com que tratam os invasores de suas terras. Na década de 70, eles mataram oito garimpeiros, cortaram suas cabeças e as penduraram em árvores próximas de uma estrada, onde foram encontradas pela polícia do Pará.

A atitude do Caiapó frente a todo elemento estranho é marcada por profunda desconfiança, mas esta reação é provocada por experiências amargas, sofridas no passado, assim como nos dias de hoje.

Texto pesquisado e desenvolvido por

Rosane Volpatto



Bibliografia:

Mito e Vida dos índios Caiapós - Anton Lukesh; Editora da Universidade de São Paulo; pp. 9-11

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